quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Miseráveis e ais

AA minha ética passa longe da moral.
Está no dilema-tabu e no trivial.
Eu falo do que eu vejo,
como um cínico que não se envolve (e que você despreza!).
Ele que denuncia o que vê
e, assim, envolve-se mais do que você!,
que toma uma das saídas prontas do labirinto,
como um rato de laboratório
condenado a andar em um caminho
projetado por outro.
Eu causo uma explosão!
Eu tenho a mim entre os principais feridos
porque eu não suporto essa inércia
resultante de tanta incompetência e inépcia!
Essa pequenez não me satisfaz...
Não me venha falar em arrogância!
Não me venha chamar de arrogante!,
por eu não me orgulhar de ser o rato vencedor
de uma corrida em um cercado.
Não me venha falar em ser semelhante!
Não me venha falar que todos
devemos brilhar as mesmas cores,
ou que não devemos brilhar cores algumas...
Não me venha dizer que devemos ser iguais
ou que ninguém deve brilhar mais.
Eu nunca serei o holofote
de um nadador ou cirurgião.
Eu nunca farei melhor
o nobre trabalho de um gari.
Eu nunca farei melhor investimento
do que um experiente investidor.
Mas o que eu sou - e sei lá o que eu sou-
eu sou melhor do que você.
E o que você vê
é só o que você acha que vê!
Não me venha falar que devemos todos nos nivelar,
em prol de humildade ou qualquer outra tagarelice,
que qualquer moralista prontamente evoca
para justificar a sua própria arrogância em vomitar
o seu direito de julgar o dito "semelhante"
como arrogante!
Se cada um deve estar em seu quadrado,
eu quebro todos os quadrados.
Meus pés-artistas vão desenhar
as formas que puderem e desejarem.
Eu não nasci para seguir pegadas!
Eu não nasci para fomentar tagarelices!
Eu não nasci para proclamar idiotices
como leis universais!
A minha ética não é moral,
é mais!
A minha ética não segue um conjunto de regras,
faz mais!
Ela não proclama ser boa, procura ser!
Ela não busca se desonerar, onera-se!
Onera o outro para libertar...
... para ir pastar em outro lugar,
um lugar seu e próprio.
No meu mato, sou eu que pasto!
E as más ideias, eu regurgito...
Você não é uma versão melhor de mim
para me dizer
saber ser quem melhor eu sou
ou deveria ser.
Quisera soubéssemos menos
e aprendêssemos mais!
Assim, não seríamos
apenas a soma de miseráveis e ais,
miseráveis e ais... minha ética passa longe da moral.
Está no dilema-tabu e no trivial.
Eu falo do que eu vejo,
como um cínico que não se envolve (e que você despreza!).
Ele que denuncia o que vê
e, assim, envolve-se mais do que você!,
que toma uma das saídas prontas do labirinto,
como um rato de laboratório
condenado a andar em um caminho
projetado por outro.
Eu causo uma explosão!
Eu tenho a mim entre os principais feridos
porque eu não suporto essa inércia
resultante de tanta incompetência e inépcia!
Essa pequenez não me satisfaz...
Não me venha falar em arrogância!
Não me venha chamar de arrogante!,
por eu não me orgulhar de ser o rato vencedor
de uma corrida em um cercado.
Não me venha falar em ser semelhante!
Não me venha falar que todos
devemos brilhar as mesmas cores,
ou que não devemos brilhar cores algumas...
Não me venha dizer que devemos ser iguais
ou que ninguém deve brilhar mais.
Eu nunca serei o holofote
de um nadador ou cirurgião.
Eu nunca farei melhor
o nobre trabalho de um gari.
Eu nunca farei melhor investimento
do que um experiente investidor.
Mas o que eu sou - e sei lá o que eu sou-
eu sou melhor do que você.
E o que você vê
é só o que você acha que vê!
Não me venha falar que devemos todos nos nivelar,
em prol de humildade ou qualquer outra tagarelice,
que qualquer moralista prontamente evoca
para justificar a sua própria arrogância em vomitar
o seu direito de julgar o dito "semelhante"
como arrogante!
Se cada um deve estar em seu quadrado,
eu quebro todos os quadrados.
Meus pés-artistas vão desenhar
as formas que puderem e desejarem.
Eu não nasci para seguir pegadas!
Eu não nasci para fomentar tagarelices!
Eu não nasci para proclamar idiotices
como leis universais!
A minha ética não é moral,
é mais!
A minha ética não segue um conjunto de regras,
faz mais!
Ela não proclama ser boa, procura ser!
Ela não busca se desonerar, onera-se!
Onera o outro para libertar...
... para ir pastar em outro lugar,
um lugar seu e próprio.
No meu mato, sou eu que pasto!
E as más ideias, eu regurgito...
Você não é uma versão melhor de mim
para me dizer
saber ser quem melhor eu sou
ou deveria ser.
Quisera soubéssemos menos
e aprendêssemos mais!
Assim, não seríamos
apenas a soma de miseráveis e ais,
miseráveis e ais...