Quando pensei que te fostes,
Negra sombra que me espanta,
Ao pé do meu pensamento,
Tornas fazendo zomba.
Quando maquino que já fostes,
No mesmo sol que a mim se mostra,
És a estrela que brilha,
És o vento que zoa.
Se cantam, é a você que canto,
Se choram, é a você que choro,
É o murmúrio do rio,
É a noite, é a aurora.
Em tudo estas e tu és tudo,
Pra mim e em mim mesma morais,
Nem me abandonareis nunca
Sombra que sempre me espanta.
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